sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Quando é que este ano para de ser uma m*rda?

Eu não sou derrotista. E eu não digo coisas destas. E não me costumo queixar assim tanto. Mas este ano superou todas as expectativas em relação ao que é ser um ano mau. Então, prefiro ser cliché e acreditar que novos anos trazem novas coisas.
A partir do momento em que em pedi que 2017 fosse melhor que 2016, sinto que agoirei, sinto que troquei prioridades na hora de pôr as doze passas na boca, não pensei nas pessoas importantes em favor daquelas que prometiam ser temporárias, talvez. Pedi sucesso para a minha vida e esqueci-me de pedir que tudo à minha volta fosse tão bem sucedido quanto eu. Mas nem eu fui bem sucedida. Deixei-me ir abaixo, discuti com pessoas, fiquei de mau humor, não estudei tanto quanto devia, faltei a aulas e, acima de tudo, perdi parte do que era, só porque deixei. Perdi, também, pessoas importantes, vi outras a sofrer. Vi perdas, dor, solidão e desespero. E senti-me sempre no meio do furacão, embora há quem diga que eu sou a tempestade natural. Não sou, estou sem forças, exausta.
Prometo que daqui a 30 dias vou ponderar os meus desejos. A minha terapeuta costuma dizer que eu não posso controlar o que vai fora de mim, mas eu não quero acreditar... Então, só espero que 2018 não seja o segundo capítulo de um 2017 que me deixou no fundo do poço. 

sábado, 23 de setembro de 2017

E agora?

Quero arrancar-te a ferros de mim, destruir-te como destróis constantemente tudo aquilo que sou e tudo aquilo em que acredito. Quero espezinhar-te, limpar-te de mim, não ter resquício teu no meu corpo ou na minha mente. Quem me dera esquecer tudo, apagar aquilo que foste e tudo quanto fizeste, bom e mau. Anular aquilo que sinto e perceber que sou tudo sem ti e um farrapo quando me deitas ao chão.
Podia simplesmente fazer-te desaparecer do meu mundo e não mais me lembrar que tu foste tanto e tão pouco. Mas não posso, não consigo. Não tenho forças e não quero ter. Porque tu mentes e eu não sei como acreditar nas verdades que conheço, naquilo que me escondes e eu descubro, sabe o Universo como.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Machismo e pressão estética na praia | Como reagi

Olá, olá! Já escrevi este texto há alguns dias, mas continuava com dúvidas em relação a publicá-lo. Voltei ontem de Porto Covo, o meu querido Porto Covo, mas nem as férias me pouparam de assistir a cenas tristes, e claro que tinha de vir falar no assunto. Houve um dia em que cheguei a casa extremamente triste ou revoltada, não sei bem. Não é que coisas como a que vou descrever me deitem abaixo, é apenas uma revolta por ainda existir gente assim... Antes de mais, vale referir que acredito profundamente que ninguém é obrigado a gostar de ninguém e tenho de me limitar a aceitar que há gente que não gosta de gordos, em especial de mulheres gordas, ou fora do padrão de beleza em geral - é um facto que não posso negar mas que não me afeta pessoalmente -, embora não consiga entender como alguém consegue dividir os outros em categorias, de forma a rebaixar alguém. Mas sejamos gordos ou magros, homens ou mulheres, todos merecemos respeito!
Então, estávamos na praia, super descansados, já depois de almoço, quando aparece um trio de seres do género masculino - porque não os quero tratar mal - a fumar erva e a ouvir músicas com letras duvidosas - mas nada contra, até aqui, pois cada um faz e ouve o que quiser. Os três "meninos" vêm acompanhados por uma moça que parece salvar a situação, mas nem por isso, vejamos à frente.
Desde que se acomodam começam a ser desrespeitosos ao deitar fumo para cima de nós, mas tentamos ignorar. Depois a situação começa a piorar: estavam quatro moças deitadas, a apanhar sol, à nossa frente, e três delas faziam topless, e eles, achando-se no direito de comentar o corpo de uma mulher, lançam frases como "Já vi maior", "Já vi melhor" ou "Nunca vi tantas mamas juntas", até que se levantam e vão dar uma volta junto das toalhas delas.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Vencedora do Passatempo Pseudo Psicologia Barata & For Princesses

Olá, olá!
Já temos a vencedora do PASSATEMPO, que estava a decorrer desde o dia 23 de agosto.
Através do gerador de números aleatórios Random.orgo número sorteado foi o 51, correspondente à participante Cátia Sobral
Parabéns e obrigada a todos pela participação!

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Parceria: Passatempo Pseudo Psicologia Barata & For Princesses

Olá, olá!
Se seguem o blogue, sabem que fizemos um aninho em junho e a intenção era oferecer algo a quem me lê, quem me segue, no entanto as condições para preparar algo não foram as melhores, dados os últimos acontecimentos. 
Então, como não podia deixar que acabasse o verão sem vos oferecer algo, em parceria com a marca For Princesses, estamos a sortear uma das pulseiras da foto, à escolha do vencedor. Não são um mimo? 
Se quiserem ver mais coisinhas super fofinhas, quer para as princesas maiores quer para as princesinhas mais pequenas, passem lá na página! 
E, se quiserem participar, visitem a página do blogue no Facebook ou sigam as regras que vos apresentamos no formulário (para acederem ao formulário, basta clicarem na foto acima).
Não se esqueçam que, antes de tudo, devem ter "Gosto" em ambas as páginas, ok?
Boa sorte!

sábado, 19 de agosto de 2017

Vamos adotar?

Olá, olá,
Hoje é o Dia Internacional do Animal Abandonado, faz sentido que seja, infelizmente, pois é nesta altura do ano em que se verifica uma enooorme quantidade de abandonos. Tinha pensado em fazer uma lista com todas as vantagens de adotar um animal, referir o tudo de bom que eles podem ser na nossa vida e, claro, toda a felicidade que podemos dar ao tirar um cãozinho ou um gatinho da rua. Mas acredito que o amor que demonstro também sirva de apelo a todos aqueles que têm condições para ter um (ou mais um) animal mas ainda não se decidiram a ADOTAR (não comprar).
Em meio de toda a tristeza destes últimos tempos, eis que surgiu mais um alento para a minha vida, um novo membro na família de coração. Foi no dia 18 de junho, enquanto ardiam os últimos eucaliptos ao cimo da nossa urbanização, que voltámos a avistar esta criaturinha linda, que a mãe, com muito medo certamente, voltou a trazê-la do esconderijo, para o jardim do meu padrinho, onde já havia estado com ela e mais três irmãos, dos quais só dois sobreviveram. Mas de quem é que eu estou a falar? Da minha Tuxa, uma gata (imitação de) siamesa, de 4 meses.
Vocês já sabem que tenho a minha Lolita, já a conhecem. Mas uma coisa que não sabiam, provavelmente, é que ela ODEIA gatos, não pode ver um por perto! No entanto, ela sabia que esta seria diferente, que esta era importante para nós, pois acarinhou-a desde o primeiro dia, mostrando-nos que é realmente uma cadela super inteligente, amorosa, especial... E a Tuxa também o é! Confesso que não sou pessoa de gatos, sempre me considerei maior fã de cães, e isso porque não os conseguia entender, não sabia o amor que um gato nos pode dar, que é diferente daquele a que estamos habituados a receber dos cães.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Renascendo

Foto: Bruno Silva
Coentral, Castanheira de Pera, Julho/2017
Passaram-se dois meses da tragédia e eu continuo sem saber o que dizer ou como o dizer, sabem? Está aqui tudo trancado e continua a pesar todo este cinzento à nossa volta - salvam-nos os fetos que já brotam do meio das cinzas. Para quem não sabe do que estou a falar, sou de Castanheira de Pera, por onde passou aquele incêndio infernal que tanto com ele levou. E eu tenho muita necessidade de falar nisto, mas não consigo! E não é à falta de me perguntarem se iria escrever sobre o mesmo... Mas o que querem que escreva ao certo? Eu queria saber o que dizer, juro!
Ainda na noite passada, sonhei que estava tudo a arder, é sonho recorrente nestes dois meses, e acordo, mais uma vez, com os gritos do meu pai ("Senhor Álvaro, venha molhar as coisas!") que continuam na minha cabeça e já são do incêndio do ano passado. Nada que se tenha comparado à tragédia que por aqui passou desta vez, mas foi a primeira vez que senti na pele o que era a iminência de perdermos as nossas coisas, a terrível adrenalina do pensamento "Eu posso morrer aqui". "Podemos todos morrer aqui", pensei muitas vezes, ainda não sabendo do triste destino de tantos outros que perderam a vida a escassos quilómetros de nós... E do destino daqueles que viram as suas coisas a serem devoradas pelas chamas, por aquele tornado de fogo que se aproximava com tanta força de nós e trazia atrás o cheiro do medo. E o cheiro continua cá. Eucaliptos. Eucaliptos queimados. Cinzas. Terra e cinza húmida, pelo fresco da noite.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Para pessoas especiais...

Olá, olá
Ao longo deste mês, três pessoas muito especiais na minha vida fazem anos, uma delas é a minha mãe e outra é a minha melhor amiga - que faz anos exatamente hoje! 
E quem é a minha melhor amiga? É a pessoa que partilha comigo grande parte dos serões e das refeições, até as mais tardias, em Coimbra, é quem me lava a louça quando eu estou com preguiça, é a pessoa com quem eu vejo os meus amados filmes de terror, enquanto comemos pipocas salgadas e bebemos chá, é com quem partilho a minha cama, algumas vezes, e ainda a deixo ficar com mais de metade do espaço e dos lençóis, enquanto durmo num cantinho - desculpa lá pelo desabafo público, ehehe - porque não gosto nada dela! É uma pessoa super inspiradora, cheia de vontade de viver, cheia de objetivos. Também tem umas mudanças de humor repentinas, parece que, às vezes, se chateia comigo - mas eu não sou fácil, né? - e tem a cabeça na lua, mas não me importo porque ela, pelo menos, faz de conta que me ouve. E além disso ainda é talentosa, uma ótima cozinheira (tal como eu!) e parece que sabe sempre no que estou a pensar...

quarta-feira, 14 de junho de 2017

❤ Primeiro Aniversário ❤

Olá! Há um ano, por volta das nove da noite, fazia a primeira publicação do blogue. Já estavam por aí?
Eu sei que tenho andado suuuper ausente, em grande parte por conta da faculdade - estou em época de exames e este semestre a coisa complicou. Não posso dizer que não tenho tido inspiração, porque até tenho. Juro-vos que tenho tido boas ideias, inclusive para ficção, mas o tempo parece passar tão rápido que sinto que, ultimamente, um dia deveria ter quarenta e oito horas para poder fazer tudo o que quero! (e regular o sono, também...)
Se seguem ou visitam regularmente o blogue, devem ter visto ESTE TEXTO, uma espécie de life update que fiz no mês passado. E tal, como já tinha acontecido, este mês fiquei em falta com a rubrica mensal de livros e, embora queira continuar com a vertente literária do blogue, estou a pensar em fazer uma pausa nesta área, pois não tenho lido nada e continuo com dois livros na minha cabeceira que, embora sejam bem interessantes, ainda não consegui acabar de jeito nenhum... Talvez a partir de agosto a coisa mude. Vamos confiar! Ehehe.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Um resumo dos últimos tempos

Olá, olá!
Sinto que devo uma explicação, pois tenho andado desaparecida e sei como fico intrigada quando chego a um blogue e a última publicação é de há vários meses - não é o que acontece mas dada a regularidade com que escrevo, podem pensar que desisti, por exemplo. Não desisti! O blogue está aqui para continuar e fico até espantada com a quantidade de visualizações que continuo a ter, mesmo sem o promover muito ou ter postagens novas. É sinal que estou no bom caminho, não é? Só sinto que "fracassei" no facto de este mês não ter postado a rubrica mensal de livros, mas a verdade é que não tenho lido nada e também não me posso sentir culpada por isso!
Mas enfim, não tenho escrito por vários motivos mas, principalmente, porque não tenho tido inspiração ou muita vontade para tal, quem sabe. Há um tempo, achava que a dor, o sofrimento, era o grande motor para a minha escrita e acaba por não ser de todo mentira, como tenho comprovado - não que me queixe, mas tenho-me sentido demasiado bem para escrever, entendem? Tenho estado ocupada a cuidar de mim e a fazer aquilo que gosto: ando focada em tratar a minha acne, não que isso me tome muito tempo; ando a aperfeiçoar os meus dotes de cabeleireira e na maquilhagem; entretanto também foi a Queima das Fitas de Coimbra e andava entusiasmada com isso, embora só tenha ido a uma noite ao recinto (e chegou!); estou a tentar estudar e trabalhar alguma coisita; tenho visto muuuitos filmes de terror (e também vos preciso de pôr a par disso, eheh); e ainda tenho dado umas voltitas de carro, pois preciso, definitivamente, de aperfeiçoar a minha condução.

sábado, 29 de abril de 2017

É uma dose de empatia, por favor! (Vamos falar daquele "jogo")

Tenho de vir falar disto porque tenho visto muitas barbaridades escritas e custa-me acreditar que as pessoas sejam só insensíveis, prefiro acreditar que não pensaram antes de se pronunciar...
Se estão atentos às notícias que vão passando pelo Facebook ou até a postagens dos vossos amigos, já devem ter ouvido falar, com certeza, no "jogo" da Baleia Azul. Confesso que inicialmente não estava a entender muito bem o que se estava a passar, embora tenha descoberto isto antes mesmo de chegar a Portugal, mas a verdade é que fiquei perfeitamente chocada, como se ainda não soubesse do que o ser humano é capaz. Mas entendam que eu não me refiro a quem se automutila... Refiro-me àqueles que ainda continuam a aliciar pessoas que se encontram demasiado mal para dizer não ao sofrimento que acabam até por desejar - eu consigo entender isso. Empatia, lembram-se?
Vocês sabem do que estou a falar, não sabem? O "jogo" consiste numa série de desafios que envolvem comportamentos suicidiários, como automutilação e mesmo suicídio, que é o culminar do desafio. Mas eu não fico, infelizmente, chocada com quem pratica estes atos contra si próprio, pois acabamos por saber, não só no meio em que estou, que a mente humana consegue ser a melhor e a pior coisa. E lembrem-se que ninguém, a não ser ele mesmo, pode imaginar o sofrimento psicológico daquele que se submete a um sofrimento físico que, comparado com o primeiro, não é nada. Em primeiro lugar, tentem entender isso e perdoem-me se estiver errada: a pessoa que se automutila, muitas vezes, recorre a esse comportamento quer para aliviar a dor psicológica, quer porque nem isso lhe dói tanto quanto os seus pensamentos e é uma forma de escapar a eles. Não é fácil de perceber, mas creio que é assim que funciona. Em segundo lugar, jamais podemos julgar ou criticar alguém por o fazer, ou chamá-lo de fraco, de "pobre de espírito". Como me farto de dizer, o sofrimento é muito subjetivo e aquele acontecimento que para alguém não quer dizer nada, para outra pessoa pode ser o fim.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Há título para isto?

Preciso de me explicar. Preciso que entendam no nível em que estou, como me sinto. Não venho falar de coisas depressivas ou negativas, como tem acontecido. Apenas necessito de esclarecer isto, de uma vez por todas, porque estou a ficar cansada de o repetir...
Sim, engordei "um pouco" nos últimos tempo. Sim, se calhar, como mais, sem tantas restrições e, acima de tudo, sem vergonha - vergonha de mim, nunca mais! Sim, estou dois números de calça acima do que estava há uns meses (e as calças que vestia no Secundário já nem passam na anca!). Sim, tenho camisolas tamanho XL. Sim, sou gorda.
Não estou mais naquele limbo entre o ser ou não ser - nem quero estar. E estou MUITO FELIZ com isso. Não, nunca estive tão pesada. Mas não, também nunca tive uma autoestima tão boa. E não, nunca tinha olhado no espelho da mesma maneira que agora olho. Talvez tenha crescido...

terça-feira, 11 de abril de 2017

Rubrica: Livros do mês #10

Olá, olá! Já achavam que eu me tinha esquecido, não era? Mas não, não ia abandonar a rubrica sem antes ela completar, pelo menos, um ano! Mas como eu não tenho lido quase nada e estou há umas largas semanas com o mesmo livro na cabeceira, não sabia muito bem o que trazer este mês. Estão a ver a minha posição, não é? Então, resolvi pegar em três livros que quero mesmo ler, pode ser?
Podem clicar em cada imagem e vão diretamente para o site da Bertrand, onde podem ler as sinopses de cada um e comprá-los, claro, eheh.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Cartas do Passado #7

Vídeo: "False Alarm" - Matoma & Becky Hill
Se soubesses a importância que tens...
Se soubesses o quão caída por ti fico quando vens com as tuas piadas parvas, histórias absurdas e teorias malucas...
Se soubesses o quanto passei a gostar de olhar para cima e de ver olhos claros e esse teu ar misterioso e desajeitado...
Se soubesses o quão ferida e cansada estou mas que erguer-me-ia apenas para ajudar a cicatrizar as feridas profundas que carregas...
Se soubesses, faria alguma diferença?
Esta paixão é cansativa, sabes? Esta paixão é desastrosamente estúpida.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Este sufoco.

 ENSAIO "My anxious heart"
"Eu queria fazer um desabafo sobre a minha ansiedade... Eu queria dizer que as moscas voltaram a voar sobre os pratos e copos sujos na pia. Eu queria ter forças para me levantar, mas não sei por onde começar e a minha maior agonia é saber que está tudo no mesmo lugar. 
Eu queria poder explicar. Ao mesmo tempo que não ligo ao que pensas, a tua opinião parece que me vai engolir.
A casa está uma bagunça, a minha cabeça está de cabeça para baixo. Que raio, em que momento ela voltou?! Eu pisquei os olhos e quando percebi não queria mais acordar.
Eu mando as pessoas embora da minha vida. Mas choro baixinho. Por favor, fica...
Eu vejo-os ir embora e eu não consigo ter palavras para descrever o que está a acontecer comigo. Eu queria pedir socorro mas não tenho voz. Eu queria chorar mas não tenho mais lágrimas. Eu estou a sufocar na superfície do meu ser.

sábado, 1 de abril de 2017

Menti.

É incrível como, num ano, tanta coisa pode mudar. 
É absurdo como o brilho nos olhos pode ser tão intenso agora e completamente apagado daqui a nada.
É surpreendente como num minuto celebramos o ganho e na hora seguinte sofremos pela perda. 
Mas avassalador mesmo é o quanto algumas coisas podem durar enquanto não são proferidas. 
Um sentimento não contado jamais poderá ser não correspondido. E nem correspondido será, contudo.
É incrível como, em um ano, um sentimento não muda.
E depois é absurda a nossa vontade inata de fazermos o que está errado.
E é surpreendente como a dor nunca é dor até se saber que o é.
Mas avassaladora mesmo é a nossa capacidade de estragar tudo aquilo em que tocamos, que é quase perfeito nos nossos pensamentos.

domingo, 26 de março de 2017

Vencedora do Passatempo MicasArte & Pseudo Psicologia Barata

Olá, olá!
Já temos a vencedora do PASSATEMPO, que estava a decorrer desde o dia 25 de fevereiro.
Foi usado o gerador de números aleatórios do Random e o número sorteado foi o 28, correspondente à participante Helena Dias Rodrigues. 
Parabéns e obrigada a todos pela participação!

quinta-feira, 23 de março de 2017

"5 Mulheres Incríveis da Tecnologia"

Olá!
Hoje venho partilhar com vocês um vídeo que gostei muuuito de ver, da incrível e que vocês já conhecem, Maira Medeiros. Já vos falei dela nesta postagem, lembram-se? 
Eu estava prestes a partilhar este vídeo no meu Facebook, no entanto sei como as coisas são por lá e achei que ia acabar por passar despercebido e sem a devida atenção, que creio que merece. Então, porque acho que conteúdo assim deve ser partilhado, aqui estou eu. E por que é que se deve mostrar este conteúdo? Porque não ouvimos isto em lado nenhum, porque esta ainda é uma área dominada por homens e não são assim tantas as mulheres que se "aventuram" nela, muito por, se calhar, acharem que é, realmente, "coisa de homem". E mesmo quando se fala na história da Tecnologia, das TIC, só ouvimos nomes masculinos, ninguém fala em nomes femininos, talvez porque quase ninguém sabe da sua existência e importância, talvez porque os homens acabaram por se sobrepor a elas. E é estranho, não acham? Eu própria não saberia quem elas eram...
Fiquem, então, com o vídeo e até à próxima!

terça-feira, 21 de março de 2017

Blogue amigo: "Phalavraria"

http://www.phalavraria.com/
Olá, olá!
No início deste mês, criei esta espécie de rúbrica "Blogue amigo", em que vos trago blogues que leio com alguma assiduidade e com os quais me identifico. Da última vez, trouxe-vos o Coletivo Poesia Marginal, que também deu, entretanto, a sua opinião acerca da minha escrita e que podem ver AQUI. Desta vez, o que vos trago é o Phalavraria, da querida e talentosa, Adriana Campos Marinho. No belo cantinho dela podem encontrar vários textos e poesias, com temas variados mas sempre com um elemento essencial em comum: o talento desta autora. Também a podem encontrar na plataforma Wattpad e fica já aqui a minha sugestão, pois a escrita é muito boa!

domingo, 19 de março de 2017

Pai ❤

Quero escrever e não consigo, quero dizer coisas bonitas e parece que a mente não flui. Talvez porque as coisas não tenham de ser explicadas, talvez porque não há nada que diga o quanto uma filha pode agradecer por ter um Pai assim... 
Aquele que sabe fazer tudo, aquele que quer aprender a fazer tudo, que deseja viver mais e mais, que gosta de ensinar, ainda que não tenha muita paciência - ehehe. Um pai que cozinha tão bem (e eu que adoro comer!), que é o melhor pasteleiro, que é um Ás em trabalhos manuais, que ainda pinta e desenha lindamente, que tem uma inteligência enorme e uma criatividade maior ainda! Alguém justo e que me passou valores que considero demasiado importantes, como a tolerância e a luta pela igualdade, seja em que área for, que me passou o amor pelos animais e o respeito por todas as formas de vida.

terça-feira, 14 de março de 2017

#MaratonaDoAmorPróprio

Olá, olá!
Como parece que estes dias me tenho estado a dedicar imenso à temática do body positivity e, sinceramente, estou a adorar escrever sobre isto, estou a adorar partilhar o quanto estou a aprender a me amar e o quanto agradeço por ser tal como sou, trago-vos hoje mais um canal do qual fiquei super fã. Se viram esta postagem aqui, sabem que já vos indiquei este mesmo canal, mas de forma muito breve pois não o conhecia bem e o objetivo era indicar os outros dois em específico. 
Então, o canal é o Alexandrismos, que trata também de empoderamento feminimo mas, acima de tudo, de ajudar na construção da autoestima, de um eu melhor, da aceitação, no autoconhecimento, autoconfiança, enfim, tudo aquilo que não vemos nos media em geralMas eu vim aqui, hoje, com um propósito maior... Estou a fazer uma maratona - e não, não estou a correr. O que estou a fazer é a assistir todos os dias a um vídeo da Maratona do Amor Próprio, lá no canal da Alexandra, que todos os dias tem um tema diferente e uma atividade para nós pormos em prática algo relacionado com o vídeo. Vou agora mesmo para ver o vídeo do nono dia e estou cada vez mais motivada para continuar a assistir, pois não fazem ideia do quanto este canal tem sido útil nesta fase tão crucial da minha vida, neste caminho que eu escolhi, mesmo antes de começar a ver estes vídeos, e do qual vocês, quase sem se aperceberem, estão a ser espectadores.

domingo, 12 de março de 2017

Quantas molas já perdi?

Ando há demasiado tempo a "engolir" este tema e decidi pôr cá para fora... Se estão em Portugal, creio que já assistiram a uma publicidade televisiva, relativamente recente, de um "remédio milagroso" que promete emagrecer e queimar sei lá oquê: Depuralina. Esta marca já não é nova e já não é de agora que me perturba com a publicidade estúpida... Se o objetivo deles é causar impacto, causam, mesmo que seja pela negativa! 
Agora o anúncio deles toma duas formas de "pseudo" slogan, um deles trazido pela atriz Dânia Neto (e atenção, que não tenho nada contra ela!) que, colocando molas de estender a roupa no espaço que sobra de umas calças largas na cintura, pergunta "E tu? Quantas molas já perdeste?". Já em outro anúncio muito semelhante, aparecem mulheres - que nem sequer são gordas - que parecem sentir a necessidade de emagrecer pois dentro delas há alguém "mais leve", "mais saudável" e "mais forte" e só a Depuralina e o seu milagre podem ajudar e podem, passo a citar, "apresentar a magra que há nelas". Será que eu já conheço a magra que há dentro de mim?, é a questão.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Cartas do Passado #6

O teu problema é nunca eu te negar. 
O teu problema é nunca partires o coração. 
O teu problema é saberes que podes voltar a qualquer momento. 
Vais embora quantas vezes queres e eu fico aqui, sozinha, desolada, à espera de luz, sem rumo. 
Sinto-me assim, sempre que abalas aquilo que sou, aquilo que quero ser. 
Deixas-me incompreendida e sem sentido, talvez porque é assim que tu és.
Depois, voltas quando sentes a mínima solidão - nem tu sabes o verdadeiro peso dela, pois não?

quarta-feira, 8 de março de 2017

Manifesto ao Dia da Mulher

Passei o dia de ontem a pensar no que iria escrever aqui, passei o dia às voltas para chegar a conclusão nenhuma. Queria exaltar as mulheres, pelos seres fantásticos que podem ser. Queria dizer que adoro ser mulher, por todo o motivo e mais algum que agora me está a faltar. Queria poder engrandecer este dia e dizer o quão importante ou bonito ele é. Mas não consigo fazer isso. Não consegui escrever nada que celebrasse este dia. Não acho que haja motivo para o fazer, talvez.
Não posso celebrar o Dia da Mulher enquanto as mulheres continuarem a receber menos dinheiro que um homem  pelo mesmo trabalho. 
Não posso celebrar o Dia da Mulher enquanto não conseguirmos ter a mesma representatividade que os homens seja em que setor for. 
Não posso celebrar o Dia da Mulher enquanto houver pessoas a achar que o lugar de uma mulher é na cozinha, em casa, a cuidar dos filhos, do marido, etc.
Não posso celebrar o Dia da Mulher enquanto não tivermos liberdade de decidir o que queremos fazer com o nosso corpo e enquanto ainda existir a proibição para abortar, por exemplo.
Não posso celebrar o Dia da Mulher enquanto ouvir mulheres a dizerem que o feminismo não é necessário - entendam-no primeiro...

segunda-feira, 6 de março de 2017

"Gorda, sim! Maravilhosa, também!"

Olá!
Vinha aqui com a ideia de vos trazer dois canais que tenho estado a assistir muito frequentemente e com os quais me identifico imeeenso, dados os pontos de vista, as ideias e as opiniões das autoras, no entanto na busca pelo vídeo que, na minha opinião, melhor caracterizasse cada um destes canais, deparei-me com um filme que uma das youtubers fez e foi um misto de emoções que me fez sentir a necessidade de partilhar convosco - e só quando o virem vão entender a referência do título.
Os canais que vos queria mostrar são o Nunca Te Pedi Nada, da Maira Medeiros, e o Tá Querida, da Luiza Junqueira. Conheci o primeiro há cerca de um mês e desde então fiquei super fã, quer por todo o empoderamento feminino e apoio às causas que me tocam (mesmo à causa animal!), quer pela espontaneidade da Maira, pela simplicidade com que aborda qualquer tema e, também, porque acabo sempre por me rir, algo que preciso bastante... Deixo-vos abaixo um dos vídeos dela, numa das matérias que mais me toca, mas há muitos outros temas!

sexta-feira, 3 de março de 2017

Rubrica: Livros do mês #9

Olá, olá,
Cá estou eu, novamente, para trazer as minhas leituras do mês.
Devido à preguicite aguda que se tem instalado em mim, não tenho feito grande coisa da minha vida, nem ler!
No entanto ando com aqueles dois meninos da foto para trás e para a frente, a ver quando acabo de os ler. Para mudar também um bocadinho o estilo da rubrica, este mês, trago um blogue do qual sou suuuper fã e cuja autora já publicou um livro, quase homónimo, que eu ando para comprar, já estive com ele na mão, mas alguém me chamou e eu saí sem levar o livro...
Então os livros que trago hoje também não os li, ainda, por completo, no entanto posso dar a minha opinião, menos relativamente ao final, porque o desconheço por completo, não é??

quarta-feira, 1 de março de 2017

Blogue amigo: "Coletivo Poesia Marginal"

Olá! Espero que tenham todos passado um ótimo Carnaval e que não se tenham caracterizado, como eu, de criança rabugenta com uma senhora gripe em cima! Esperava aproveitar a festividade de outra maneira, mas enfim...
Hoje, trago algo diferente e que espero que se torne habitual: uma espécie de rubrica em que vos dou a conhecer blogues que sigo com alguma frequência. E o primeiro que vos apresento é o blogue Coletivo Poesia Marginal, de Vitor Vallombroso, que reúne os textos dos mais variados autores brasileiros, com a promessa e a missão de oferecer uma gama variada de contos e poesias de grande qualidade. E a verdade é que cumpre bastante bem esta promessa, na minha opinião, pois não houve um único texto, até agora, fosse qual fosse o seu género, do qual não tivesse gostado.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Parceria: Passatempo MicasArte & Pseudo Psicologia Barata

Olá!
 Hoje, trago um post dirigido às meninas que seguem o meu blogue.
Então, a MicasArte faz, neste mês, 10 anos e resolvemos celebrar a data e quem ganha são vocês!
Está a decorrer, na página do blogue no Facebook, o passatempo para ganharem este choker de renda e esta mini clutch super gira!
É só clicarem na imagem abaixo e vão diretas para o formulário que têm de responder para se habilitarem a ganhar estas duas pecinhas.
Relembro que devem ter "Gosto" em ambas as páginas do Facebook e devem residir em território português.
Boa sorte!! 
 FORMULÁRIO


sábado, 25 de fevereiro de 2017

Tag: O meu animal de estimação

Olá, olá,
Como sabem, há cinco dias foi o Dia do Animal de Estimação e acabei por partilhar convosco nas redes sociais este texto, que já escrevi há algum tempo sobre o amor e os laços que se podem criar entre um cão e o seu tutor (se não leram, é só clicar ali e ir lá espreitar!). Como a Lolita acabou por receber alguns elogios e eu fiquei toda babada e ela toda vaidosa, senti a necessidade de vos trazer mais umas coisinhas sobre esta criaturinha maravilhosa que eu tenho ao meu lado.
Tenho visto, felizmente, esta tag em vários blogues (mas não sei quem criou) e pensei em responder também a ela. Sintam-se livres, igualmente, para responder!
Este é, já há vários meses, o meu fundo do ambiente de trabalho.
1 - Qual é o nome do teu animal de estimação?
Como já estão fartiiinhos de saber, o nome da minha pequena é Lolita (Lola Maria, para os amigos).

2 - Qual é a espécie e a raça dele/a?
Também como podem verificar, a Lolita é um cão (uma cadela), ou seja, da espécie Canis Lupus Familiaris - só para parecer inteligente, ehehe.
A Lolita não tem raça, o que o veterinário classifica de SRD (sem raça definida), ou o que a maioria das pessoas chama de "rafeiro". No entanto, o pai da Lolita, o Niki, é um Yorkshire Terrier, daí estas "feições" tão queridas.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Crónica de Terraço

Hoje, agora, sentada aqui no terraço, com o som da cidade ao fundo e os pássaros a comemorar um fim de tarde agradável, vejo que a iluminação me começa a atingir. Num misto de amor próprio e celebração daquilo que tenho e daquilo que sou, surge uma cura. O vício é danado, mas a sobriedade chega de forma subtil e faz-me querer ser mais e melhor. 
Um Dia dos Namorados sozinha, a tratar da minha vida e daquilo que quero, num centro comercial apinhado, fez-me entender, talvez, imensa coisa. Fez-me entender que somos donas das nossas vidas, fez-me perceber que o amor, primeiramente, deve vir em forma de amor próprio e que tudo o que temos deve ser celebrado todos os dias e não apenas porque naquele dia nos é ditado. Vi casais felizes, aparentemente, centenas deles, com muito ou pouco em comum, na flor da idade ou no início da efemeridade certa e triste do ser, que ainda são mais bonitos. Mas a verdade é que eu me senti, estranha e surpreendentemente, bem. Aquela rapariga, ali sentada, com os sacos em volta, agarrada ao telemóvel e a comer um gelado, que poderia estar à espera de alguém, que poderia ter sido abandonada, que poderia ter sido deixada à sua sorte num dia em que deveria estar acompanha, estava ali, apenas com os seus pensamentos, por escolha e vontade própria, com o desejo de se testar.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Conto: 'A Morte do Presidente'

Olá, olá, 
Mais uma vez, trago-vos (parte de) um conto do amigo e escritor, Franklin Sousa, que já devem ter conhecido aqui. Desta vez, o conto é bem diferente e, por aqui, conseguem ver bem a qualidade da sua escrita! Espero que gostem e não se esqueçam de visitar o blogue dele também porque terão lá imenso entretenimento... Pensem em ótimas histórias, para vários gostos, que nos são oferecidas de forma completamente gratuita e super fácil de aceder. Que mais poderíamos querer?

"- Precisamos de sair, o local vai explodir!
- É tarde para mim, salva a tua vida!
- Não vou a lugar nenhum sem ti...

Pip... Pip... Pip...

Brasília  - 48 horas antes

- Não devias estar pronto? É o teu grande dia.
- Mas eu estou pronto!
- Nem pensar, não me vais acompanhar vestido com esses trapos.
- Nós vamos cometer um assassinato, não uma festa de gala, Beatriz.
- Sim, e por isso mesmo não podes ir vestido que nem um mendigo.
- Mais respeito, isto é Armani.
- Isso foi um Armani, Otávio, quando o compraste em 2003. Hoje não passa de trapos. Anda, eu ajudo-te a escolher algo mais adequado.

Devem estar a pensar em quanta é a frieza na vida destas duas pessoas, elas estão prestes a assassinar o Presidente da República e agem como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Também pudera, esse não era o primeiro assassinato da dupla, pelo contrário, na deep web eles eram descritos como os melhores, pelo menos os melhores brasileiros.
Quem via Beatriz (nome de código utilizado) tão doce e meiga, jamais poderia imaginar que ela era uma assassina sádica e fria. Conta-se que muitos preferiam ser torturados pelo Diabo em pessoa do que cair nas mãos de Beatriz. Ela seduzia as vítimas com o seu charme e depois mutilava-os enquanto ainda estavam vivos. Lembro-me de um relato de que certa vez ela obrigou uma das suas vítimas a comer cada um dos seus dedos e no final ainda pedir bis. Beatriz era conhecida como 'Demónia Encarnada', título que a fazia sorrir quando pronunciado por um dos seus amigos, pois ela mesma sabia que nem o demónio gostaria de se cruzar no seu caminho. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Conto: 'Somente o tempo...'

Olá, olá,
Hoje trago-vos uma coisa completamente diferente. Em parceria com um amigo meu, brasileiro e autor do blogue homónimo, Franklin Sousa, trago-vos um conto escrito pelo mesmo, apenas adaptado por mim para o português de Portugal. Podem ver a versão original deste breve conto AQUI e aproveitem para dar uma voltinha por lá que ele tem contos fascinantes!
Espero que gostem tanto quanto nós gostámos do resultado final. Ficamos à espera da vossa opinião, claro.

"Este conto é inspirado numa linda jovem que conheci, mas ela não mora aqui, mora num lugar distante do outro lado do oceano. Eu não escutei a sua voz, mas tenho a impressão de que ela tem uma daquelas vozes doces, que nos dão vontade de escutar o dia inteiro, sem parar. Mas eu vi o seu sorriso, eu vi duas fases do seu sorriso, uma de agora e outra de dois anos e seis meses antes de a conhecer, que é por onde a nossa história começa.

Portugal, 20 de junho de 2014

Amanda é uma menina alegre, sorridente, daquelas que se veem em anúncios televisivos, ilumina sempre o ambiente com o seu sorriso e, onde quer que vá, é sempre notada. É uma menina educada, de classe, cheia de vida. Tem muitos sonhos, entre eles o de viajar pelo mundo ou, pelo menos, parte da Europa. Ela pensa, em qualquer dia, sair por aí sem rumo, sem direção, apenas com a mochila às costas e uma vontade imensa de seguir rumo ao desconhecido.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

(Rubrica: Livros do Mês)

Olá, olá,
Em janeiro foi a época de exames e a vida tornou-se complicada. 
Então é vergonhoso, mas este mês é-me completamente impossível realizar a rúbrica dos Livros do Mês, dado não ter acabado de ler nenhum livro *ashamed*. A menos que possa expressar o gosto pelo meu curso e vos possa falar no "Exame Psiquiátrio do Estado Mental", mas não quero ser chata, ehehe.
Anyway, continuem por aí porque as postagens continuam as mesmas, não estou de todo a ausentar-me e, assim espero, no próximo mês estará a situação da rubrica normalizada!

Beijinhos

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Cartas do Passado #5

Sim, sinto ciúme. Não, não gosto deste sentimento. Toda a sua essência é suja.
Mas sim, sinto ciúme. Não porque as tratas como me tratavas a mim, mas porque as tratas melhor do que alguma vez me conseguiste tratar.
Não acredito, de qualquer forma, que olhes para alguém, com facilidade, como olhavas para mim. Tenho disso quase certeza. 
Acredito nessas tuas palavras e prefiro manter-me ignorante.
Mas dói. Todas as frases frias, o teu encolher de ombros sem sal, que contrastam com a tua mão quente quando pousa na minha pele. 
E depois a tua distância física face a todas as outras, mas a tua inclinação para seres simpático, mais que isso, com quem nunca te foi nada...
Dóis-me por seres tu. Por sempre maltratares quem já amaste. Por não quereres ver, simplesmente, o quão mal me fazes. 
Matas-me, sobretudo, por não conseguir desaparecer contigo da minha vida. E, ainda assim, só me fazes querer viver porque estás aí. 

B.P., 2016

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Eu ❤ Cozinhar: Quem gosta de bolo de chocolate?


Olá, olá! 
Desta vez, ao contrário do que é habitual, trago-vos uma receita que, além de não ser minha, é na zona da doçaria... É uma receita de bolo de chocolate, mas com a diferença de que não leva farinha. É verdade! E se ficaram tão intrigados como eu, saibam que é perfeitamente possível e fica um bolo divinal! Não quero ficar com o mérito, de maneira nenhuma, então saibam que vi a receita AQUI e soube, instantaneamente, que ia amar. 
Mas como não podia deixar de ser, porque gosto de inventar e porque o meu pai também me deixou os genes da criatividade na pastelaria, acrescentei-lhe um ingrediente extra, que veio melhorar algo que, à partida, já era demasiado bom (e mudei um bocadinho a receita original, mas muito pouco, juro). Então, aqui fica:

Bolo de Chocolate sem farinha 
Ingredientes:
- 8 ovos
- 200 g de açúcar
- 200 g de chocolate Pura Vida Culinária (sem açúcar - do Pingo Doce)
- 110 g de manteiga
- 1 colher (de sopa) de Whisky (o ingrediente extra)

sábado, 28 de janeiro de 2017

❤ Dicas da Beatriz ❤ #2

Olá, olá,
Há uns tempos, postei algumas dicas que me são bastantes úteis e como eu reparei que muita gente as viu e gostou, resolvi fazer uma nova postagem com mais coisinhas rápidas e eficientes, para a vossa vida. Duvido que, tal como no texto anterior, vocês não conheçam o que vos trago, mas o que quero é, realmente, dar a minha opinião positiva acerca de cada uma destas opções, porque às vezes só precisamos de um empurrãozinho para experimentar:
  • Limpeza facial - como já vos disse, uso alguns produtos para a acne, uns vão fazendo efeito, outros nem tanto, vou alternando, misturando, enfim... A verdade é que agora se fala muito em água micelar e eu já usei de várias marcas bem conhecidas e das quais toda a gente gosta, no entanto qualquer uma das que tenha usado parecia limpar mas, a longo prazo, começava a ter o efeito reverso e a deixar a minha pele ainda mais acneica. Conclusão: adeus água micelar, olá soro fisiológico! Agora, todos os dias, o soro fisiológico entra na minha rotina de limpeza facial, porque sinto que limpa e hidrata a minha pele - e devo dizer que não uso creme hidratante, porque a minha experiência com uma vasta gama deles também não é a melhor. Dica extra: mantenham o soro fisiológico no frigorífico, sabe tão bem e parece acalmar muito mais a pele!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Só mais uma vez.




Mais um tiro. Só mais um só para ter a certeza que já está morto.
O vilão nunca morre à primeira. O amor jamais desaparecerá com um só tiro. E já vamos no terceiro.
Então, por que não ferir só mais uma vez? 
Por que não cravar a lâmina na carne e girar, só para ter a certeza que tortura mais um pouco?
Continua a sangrar, que mereces. Grita, chora, esperneia. Não quero saber. 
Deixa que a água se derrame por cima de ti e te leve as lágrimas ingénuas. Estúpida ilusão. Iludida.
Sente-te bem, no final, só porque eu te ordeno e porque me obedeces sem questionar. 
Este tiro que disparo há de ser só mais um. Porque, afinal, andas enganada. Sempre andaste. E aguentas.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Tu.

Pus a tocar a música mais triste que encontrei, aquela que mais me lembrasse de nós, de ti, de uma versão antiga de mim. Vasculhei no computador à procura daquela pasta que teimo em mudar, constantemente, de lugar e nunca sei onde está, embora a encontre sempre, quase guiada por um inconsciente que tudo sabe. Sabe tudo menos onde irei, iremos, parar.
Numa perfeita sincronia, as fotos foram-se desenrolando à medida que a música progredia, também, no tempo e na história que contava. Chorei. Doeu tanto, sabes? Já há demasiado tempo que não sentia esta vontade tão grande de sofrer por nós, de me lembrar que "isto" contínua a doer intensamente... Venho encobrindo o que sinto com emoções ainda mais desgastantes, cansativas, que não me deixam lembrar daquilo que fui, daquilo que tive. Emoções essas que me deixam cada vez mais distante desse ponto que desejo, com toda a força que me resta, recuperar. Mas nada volta, não é? Ou, pelo menos, não volta igual. Quero, então, acreditar que poderá voltar melhor. Ingénua. Estúpida. 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Deixem-me rir

Vi por estes dias uma postagem num site que sigo há demasiado tempo e nem percebo muito bem por que razão, visto que estão sempre com estes shitty posts, a sério... E vocês sabem que eu gosto de dar uma de revoltada, de vez em quando, não é? Não quero dizer o nome do site porque, enfim, não devo precisar (devem conhecer, pelo estilo) e porque não preciso de denegrir nenhum nome, right
A postagem em questão estava intitulada "A maqui[lh]agem que os homens detestam". Comecei logo a rir e pensei "Se não gostam, que não usem, ora!". Vou deixar o respetivo comentário a cada ponto que eles referiram e a imagem que eles colocaram. Digam-me se estiver a ser demasiado bitchy, ok??
Juro que depois desta crítica sem sentido nenhum, se assim acharem, vem uma mensagem tipicamente minha. Se quiserem, saltem diretamente para o fundo do texto, porque o desenvolvimento é só a minha pessoa a ficar azeda! Eheh.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

"My Mad Fat Diary"

Olá, olá,
Nem podia arranjar melhor título para esta postagem, porque o nome da série diz tudo e cada episódio é tudo! "My mad fat diary" é uma série relativamente recente (estreou em 2013 - o que me diz que já vou atrasada...), mas a história passa-se nos finais dos anos 90, e segue a vida de Rachel - ou Rae -, uma rapariga de 16 anos que esteve internada num hospital psiquiátrico, por tentativa de suicídio. Rae é uma jovem obesa com sérios problemas de autoestima e autoconfiança e muita falta de amor próprio, com a qual me consigo identificar bastante, infelizmente... E devemos, trazendo isto para a vida real, pensar que a maneira como a sociedade faz as pessoas com excesso de peso se verem não ajuda nada a que se sintam de outra forma, não é? E, se me seguem há algum tempo, sabem como debato, com frequência, este assunto.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

❤ Dicas da Beatriz ❤

O texto de hoje é muito diferente daquilo que a que vos tenho habituado, no entanto se isto é um espaço de partilha, devo partilhar convosco aquilo que sei e que creio ter utilidade, certo? O ano ainda está a começar e ainda vou muito a tempo de vos dar umas dicas, desta vez não como "pseudo psicóloga" mas como amiga e rapariga... Então trago-vos, aqui, algumas coisas úteis, que já faço há algum tempo e que vocês podem não conhecer:
  • Lábios cuidados - não consigo sair de casa sem batom, mas o que mais me deixa irritada é quando tenho os lábios a "estalar" e fica um efeito horrível... Mas já arranjei forma de acabar com isso: misturem quatro colheres de café de açúcar com duas colheres  de café de azeite até criar uma pasta densa e coloquem num recipiente, como o que se vê na foto: têm um esfoliante e hidratante labial, super rápido de fazer, natural, e que podem usar, como eu, todos os dias à noite, para poderem aplicar um batom matte com zero defeitos e nuns lábios saudáveis. Prometo que sentem resultados de imediato!

sábado, 14 de janeiro de 2017

Filmes para ver em 2017

Olá, olá!
É verdade, há imenso tempo que não fazia nenhuma postagem sobre cinema e nada melhor do que o ano a começar para rever a lista de filmes que vão sair e que me despertam a atenção! 
Como sabem, eu amooo filmes de terror e, por isso, não vão ficar admirados se a lista for um bocado 'tenebrosa'... Mas não parem de ler a meio, porque prometo que também trago filmes fofinhos, como podem ver na imagem!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Dias de sorte, dias de azar

Antes de mais, não acredito no "azar", acredito que tenhamos menos sorte, acredito que haja dias menos bons, opções menos acertadas, ocasiões menos oportunas, mas não há dias de azar... Sei que, por superstição, para uns é dia de azar, para outros é dia de sorte. Mas quem constrói, além do mito, a própria sorte ou falta dela, é cada um de nós, nas nossas escolhas. 
Por falta de reconsideração e por adaptação às superstições da minha família, este dia deixavam-me ansiosa. Estupidamente, só passou a ser menos negro, para mim, a partir do momento em que o meu pai foi operado num deles e correu tudo bem, inclusive na recuperação, mas não passou a ser um dia exclusivamente de sorte. Foi, apenas, um dia em que o acaso nos presenteou com energias positivas e em que a fé de que tudo ia correr bem foi maior do que qualquer um dos nossos medos, como pode acontecer em qualquer outra altura.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Impurezas.

Sinto-me péssima, frustrada. Tento escrever para escapar à pesada carga teórica que nos obrigam a saber, como se isso fosse determinante da nossa vocação para lidar com as pessoas, e perco a minha inspiração, perco o que tenho de genuíno... 
Depois penso que só consigo escrever quando sofro. A dor é condição essencial, parece-me, nas nossas vidas, na existência humana, e sem ela não há criatividade, sem ela não há mentes turbulentas, não há passados sofridos, não há histórias bonitas para contar, não há felicidade que valha a pena de tão gratificante que pode ser. E o que interessa, na realidade, não é a quantidade de dor pela qual passamos, não é estimar o grau de dor que suportamos, mas sim em que a transformamos, ou seja, a nossa capacidade de fazer algo bom, útil para nós, de uma coisa extremamente desagradável... E todos nós somos capazes de construir a partir do sofrimento, com mais ou menos motivação, mais ou menos força ou vontade, mas conseguimos. No meu caso, recorro à escrita para aliviar o peso dos momentos maus, o peso da saudade, da decepção, dos desamores, desencontros e desilusões da vida.
Não tenho jeito para poesia, mas sinto que tenho uma mente feita de versos, sabem? Quem me dera conseguir expressar toda a minha dor em poema, seria tão mais bonito, tão mais agradável à vista e ao ouvido. Mas, por enquanto, fico-me com a linha corrida, que me sai naturalmente das mãos, na minha fuga instintiva ao que me desvia daquilo que realmente sinto que sou. Pureza. Turbulência.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Cartas do Passado #4

Juro que o senti quando me tocaste.
Como se esse toque já me pertencesse e estivéssemos ambos pouco cientes disso.
Como se já me tivesses tocado um milhão e meio de vezes e nenhum de nós se lembrasse de como era.
Como se arrastar a tua mão leve pelos fios compridos do meu cabelo fosse tão normal, para ti, quanto respirar.
Essa mão que parecia saber percorrer, sem hesitação, o caminho desde o meu pescoço até ao fundo da minha espinha, onde acontecia aquele estranho arrepio. Como se de trilho natural para os teus dedos fosse.
Essas mãos que puxaram a minha cintura para perto. Como se de tua posse se tratasse…
Não me digas que não sentiste. Ou então diz que não foi nada mas, por favor, não me ignores. 
Por que me provocas tanto e depois foges para essa tua altitude e altivez? Como é suposto perceber o que queres?
B.P., 2016

sábado, 7 de janeiro de 2017

Conquistas + 10 mil visualizações


Quão mais agradecida poderia eu estar? Haveria melhor maneira de começar o ano? (Se calhar sim, mas isso é outra história, ehehe.)
Este projeto a que me tenho dedicado, nos dias bons, nos dias maus, como local de reflexão e partilha, consegue dar-me tanta alegria, que vocês nem imaginam. E gosto de considerar cada meta atingida mais uma vitória, afinal são as pequenas coisas que devemos, também, valorizar enquanto pessoas que trabalham para ser mais felizes e realizadas - e é isso que todos nós queremos ser, não é?
Quem me acompanha desde o início sabe que não esperava grandes voos, sabe que eu dizia que não estava à espera de muitas visualizações, de comentários, seguidores, sabe que apenas precisava de um local para me expressar e nada mais que isso, mesmo que o estivesse a fazer para o "vazio" que a internet pode ser, como já tinha acontecido em tentativas anteriores de criar um blogue, talvez pela imaturidade que ainda carregava. Mas, pelo contrário, e surpreendentemente, começaram a ler o que eu escrevia, começaram a elogiar o que liam, começaram a congratular-me pela "criatividade" - credo, não tenho criatividade nenhuma, tenho uma alma que tende a sofrer sem razão, tantas vezes, e consegue expressar-se melhor do que eu. Acredito profundamente que as coisas acontecem quando têm de acontecer e apenas quando estamos preparados para elas, e assim foi... Sinto que cresci, também na minha escrita, sinto que tenho, agora, mais um propósito, o de manter este cantinho com o calor que todos precisamos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Inseguranças.

Perdi a vergonha...
Sabem quando éramos crianças e não nos preocupávamos com a imagem? E quando não olhávamos para o espelho e não pensávamos o quão feios podíamos ser? Às vezes, constata-se que é na adolescência que nos começamos a preocupar demasiado com a aparência, que criamos complexos e vemos defeitos em tudo o que somos, se fomos "menos afortunados". No entanto, comigo sempre foi diferente, não consigo lembrar-me de um único momento em que tenha gostado realmente de mim, mesmo na flor da inocência, mesmo com aquela imagem tão querida, que vejo agora nas fotografias antigas. Só me consigo lembrar de todas as vezes em que desejava crescer, acreditando que ia ficar "como elas" - sem saber quem "elas" seriam.
Porque havia aqueles caracóis que eu detestava no meu cabelo (e que agora adoro), havia os pelos já muito pretos nos meus braços, que as outras meninas não tinham, depois comecei a engordar, com cerca de sete ou oito anos, e começou a haver o complexo com aquela barriga tão proeminente, depois aqueles dentes tortos e, finalmente, aproximando-se a puberdade, aquelas borbulhas horríveis, mais pelos por todo o corpo e a menstruação, para a qual ninguém parece estar preparada, por mais informação que tenha, numa fase de completo descontrolo emocional (e físico).

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Rubrica: Livros do Mês #8

Olá!
Antes de mais, espero que o ano esteja a começar bem e que tenham passado umas boas festividades!
Mas, indo ao que interessa, vocês leram a rubrica do mês passado? Nos últimos "Livros do Mês" do ano passado, fiz uma espécie de wishlist, a qual a minha prima, fã número um - ehehe -, viu e transmitiu o seu conteúdo à família. Recebi dois dos livros que queria e li-os, ansiosamente, para vos vir dar a minha opinião acerca deles (e porque os queria muito, óbvio!). Tenham em mente que li os dois livros em três dias, ou seja, em dia e meio cada um, e isso prova a qualidade deles! Além disso, mal acabei de ler cada um, vim a correr escrever a minha opinião, para não se perder nem um pouquinho do amor por eles. Então, estou a publicar agora, mas já escrevi em dezembro:

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

❄ Primeiro post do ano ❄

Olá, olá,
Como estamos naqueles dias em que pensamos muito nas nossas resoluções para o ano que está a começar, nas coisas que queremos fazer e naquilo que fique no ano que acabou, resolvi responder a esta tag que vi no blogue, que já sigo há algum tempo, Diário de uma Otome.
O objetivo desta tag é bastante simples, consistindo em enumerar sete coisas sobre mim, em cada tópico.

7 coisas para fazer nos próximos cinco anos

❃ Acabar o meu curso, como é óbvio, e arranjar um emprego;
❃ Comprar muitos livros e começar a definir metas de leitura, porque me ando a desleixar um pouco;
❃ Adotar mais animais, pois sinto que é um objetivo que já tenho há muito tempo e a idade adulta, que se aproxima, pode ajudar-me a concretizá-lo, com certeza;
❃ Publicar o meu primeiro livro;
❃ Aprender, pelo menos, uma língua nova e melhorar o meu inglês, que tem ficado cada vez mais de lado, na minha vida;
❃ Assistir a uma autópsia (esta não sabiam, mas eu tinha o sonho de tirar o curso de Medicina Legal e quero, realmente, averiguar se conseguiria enfrentar uma coisa tão "pesada");
❃ Arranjar a coragem que me falta para, finalmente, doar cabelo;
❃ Começar a fazer voluntariado, seja onde for, pois sinto que tenho isso para oferecer e, até agora, não me dispus a fazê-lo.
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